https://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/issue/feedAyé: Revista de Antropologia2023-12-30T22:43:57-03:00Bruno Goulart e Susana Abrantesayerevistadeantropologia@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Ayé Revista de Antropologia tem como missão publicar trabalhos relacionados às linhas de pesquisa da Antropologia das populações afro-brasileiras, Estudos africanos, Antropologia da ciência, Antropologia do direito, Estudos de gênero, Antropologia das populações rurais/ Antropologia e campesinato, Antropologia urbana, Antropologia do corpo, Etnologia indígena, Antropologia da religião e Antropologia do Estado e do colonialismo. Além disso, busca reunir artigos que resultam de estudos etnográficos que tratam da memória coletiva, da duração, da narrativa, das formas de sociabilidade, dos sistemas simbólicos e políticos do cotidiano e de suas relações de poder. De forma especial, são selecionados os estudos que contribuam para a compreensão de aspectos fundamentais da vida urbana e rural na sociedade brasileira e dos países parceiros tendo em vista as perspectivas políticas e históricas que orientam os fenômenos da cultura nas sociedades complexas.</p>https://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1548Edição completa, v.5, n.12023-12-30T13:01:54-03:00Bruno Goulart brunogoulart@unilab.edu.brCarla Susana Alem Abrantesbrunogoulart@unilab.edu.br<p>Edição completa do dossiê Os(as) mestres(as) e a escrita: a produção literária no engajamento do encontro de saberes</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1545Expediente2023-12-30T12:08:27-03:00Carla Susana Alem Abrantesbrunogoulart@unilab.edu.brBruno Goulart brunogoulart@unilab.edu.br2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1546Apresentação2023-12-30T12:22:22-03:00José Jorge de Carvalhojorgedc@terra.com.brCássia Cristina da Silvabrunogoulart@unilab.edu.brRosângela Tugnybrunogoulart@unilab.edu.brBruno Goulart brunogoulart@unilab.edu.br<p>Apresentação do dossiê <em>Os(as) mestres(as) e a escrita: a produção literária no engajamento do encontro de saberes</em></p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1324Encontro de Saberes e Cotas Epistêmicas2023-06-04T17:45:09-03:00Senilde Guanaesseguanaes@gmail.comGerson Galo Ledezma Meneses gerson.meneses@unila.edu.br<p>O Encontro de Saberes é um projeto desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa/UnB/CNPq (INCTI), cujo objetivo é a promoção dos mestres e mestras das culturas populares e dos saberes tradicionais – povos indígenas, populações afro-brasileiras, comunidades quilombolas e demais culturas tradicionais - para que atuem nas universidades nas atividades de pesquisa, ensino e extensão. O projeto se tornou um movimento epistêmico de grande projeção nacional e internacional, ao propor um diálogo entre práticas e saberes tradicionais e populares e as chamadas epistemes euro-ocidentais, alcançando mais de 30 universidades em todo o país em processo de discussão e/ou implementação. O objetivo deste trabalho é mostrar a forma como este projeto está sendo implementado na Universidade Federal da Integração Latino Americana, UNILA. Metodologicamente recorremos a memórias sobre o Encontro de Saberes na UNILA e, a partir da fundamentação teórica, baseada na interculturalidade, relatamos a forma de implementação nesta universidade. Concluímos que é urgente o estabelecimento de um diálogo interepistêmico que permita visibilizar as formas de criar e recriar o conhecimento pelos povos originários e tradicionais da América Latina, Caribe e Brasil.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1393Vias de entrada da psicanálise no Brasil sob o prisma racial2023-07-12T14:55:56-03:00Raoni Jardimraoni.mmj@gmail.com<p>A análise das vias de entrada da psicanálise no Brasil pode ser útil para compreensão do corpo teórico, entendimentos clínicos e disputas políticas dos possíveis processos formativos na atualidade. Este trabalho busca discorrer brevemente sobre alguns desses trajetos, atento à forma como o elemento racial aparece no interior de cada um deles, ainda que pela sua precariedade ou ausência. Essa análise interroga sobre as possibilidades de um diálogo horizontal entre o saber psicanalítico e aquele protagonizado por sujeitos oriundos de povos indígenas e comunidades tradicionais afrobrasileiras na atualidade. A hipótese levantada é que a presença desses sujeitos em sala de aula, como docentes, pode gerar dois efeitos com particular valor para a formação de psicanalistas: a primeira diz respeito ao cultivo de um não-saber frente a uma alteridade radical que incita um exercício contratransferencial sobre o nosso processo formativo, o que nele se preserva de herança colonial e que incide nas (im)possibilidades de escuta; e a segunda diz respeito ao estabelecimento de pontes interepistêmicas com perspectivas terapêuticas de cuidado, cultivadas dinamicamente ao longo de gerações, ainda que reitaradamente apartadas dos espaços do conhecimento formal. Tal hipótese encontra inspiração no já existente projeto Encontro de Saberes.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1325Mestre Teodoro Freire2023-06-05T16:58:13-03:00Leticia Costa Rodrigues Viannaviannaleticia@hotmail.comTamatatiua Freire jamelinhadamangueira@hotmail.com<p>Este artigo é uma homenagem póstuma ao Mestre Teodoro Freire, uma referência inspiradora para o Encontro de Saberes, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa/INCTI/UnB/CNPq; e para o movimento pela construção da universidade inclusiva, pluriétnica, plurirracial e pluriepistêmica em nosso país. Traz aspectos de sua especial trajetória no território brasileiro, afirmando tradições culturais específicas em contextos metropolitanos. O mestre deixa um legado para família e a comunidade do Boi em Sobradinho, DF; e, também, para o Encontro de Saberes, para a UnB, para Brasília e para o Distrito Federal. A partir da trajetória do mestre, construída em parceira, Tamatatiua Freire, filha de Teodoro, completa o artigo com narrativa em primeira pessoa, trazendo sua visão sobre o mestre, seu processo de aprendizagem com ele, do patrimônio imaterial que herda e que realiza como brincante e na experiência concreta como pesquisadora, professora da rede pública de ensino e, também, como mestra do projeto Encontro de Saberes na Universidade de Brasília.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1315Seres invisíveis, cantos, cura ye’kwana na voz de Vicente Yudaawana na UFRR2023-05-31T20:48:53-03:00Vicente Castro Yudaawanabrunogoulart@unilab.edu.brPablo de Castro Albernazpablo.albernaz@ufrr.brReinaldo Wadeyuna Luiz Rochabrunogoulart@unilab.edu.br<p>O presente texto tem como objetivo apresentar os saberes ye’kwana a partir das aulas dadas por Vicente Castro Yudaawana na Universidade Federal de Roraima (UFRR), na disciplina do Encontro de Saberes em 2019. Falecido recentemente vitimado por sequelas da Covid-19, Vicente Castro é considerado por todo o seu povo como o último grande conhecedor tradicional ye’kwana. Sua morte causou uma comoção muito grande entre os seus parentes, não apenas no Brasil, mas também na Venezuela. Apesar de sua partida, Vicente Castro preparou muitos discípulos que receberam seus ensinamentos, desde os Ye’kwana mais jovens que são hoje professores e foram acadêmicos de cursos da UFRR e em outras universidades brasileiras, a cantores e rezadores mais experientes que hoje seguem seus ensinamentos e suas práticas de cura em suas comunidades. Sua aula no Encontro de Saberes foi um exemplo da generosidade de Vicente Castro em ensinar às futuras gerações o respeito pela cultura ye’kwana e pelos saberes tradicionais. Esse texto pretende, num primeiro momento, apresentar o povo ye’kwana e a história de vida desse importante mestre. Em seguida, apresenta a transcrição das falas de Vicente Castro em suas duas aulas realizadas com a ajuda de seu neto, que foi seu tradutor na disciplina. Por fim, reflete sobre a importância dos mestres e mestras na cultura ye’kwana e o potencial de seus ensinamentos para uma descolonização dos saberes acadêmicos e do ensino universitário.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1316A Escolhida dos Espíritos2023-06-01T12:57:43-03:00José Jorge de Carvalhojorgedc@terra.com.br<p>O artigo apresenta a trajetória de vida de Mapulu Kamayurá, a primeira mulher pajé entre os povos do Xingu e a primeira mestra do Encontro de Saberes. Além de um resumo da sua biografia, é apresentada também uma transcrição comentada do seu relato visionário em que narra sua iniciação pelo espírito da Arraia grande.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1318Escritas no barro2023-06-02T06:54:19-03:00Ana Flávia Andrade de Figueiredo Figueiredoana.figueiredo@ufvjm.edu.brSilvia Regina Paessilvia.paes@ufvjm.edu.brJosé Cláudio Luiz Nobrejose.nobre@ufvjm.edu.br<p>Este texto resulta de um trabalho coletivo de registro da história de vida e obra da Mestra Lira Marques, referência no Vale do Jequitinhonha e no mundo, como ceramista, pesquisadora de terras, contos, cantos e memórias da região, presentes em sua maestria, nas suas artes e nas suas militâncias por causas sociais. Evidencia-se, aqui, a ancestralidade, que vibra nas suas obras e nos ensina que o saber tanto é constitutivo da chama vital quanto demarca nossa presença no mundo. Escrito por integrantes da Comissão do Encontro de Saberes na UFVJM em parceria com a mestra Lira Marques, que também compõe a Comissão e compartilha memórias e ensinamentos aqui e alhures no chão da vida, o texto está organizado a partir da narrativa da Mestra Lira Marques e estruturado pelos outros autores que a acompanham na escuta. Assim, valendo-se de autores como Carvalho (2023), Figueiredo (1983), Santos (2019), Trancoso (2020), entre outros, busca-se neste texto, além de tecer um retrato singelo das maestrias de Lira, trazer reflexões e apresentações que retratam a vida e a obra desta mestra polímata, impar, de projeção e reconhecimento nacional e internacional; uma mestra de grande saber e expressão da diversidade cultural do Vale do Jequitinhonha – MG.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1314Um saber que me faz mestra2023-05-31T19:57:04-03:00Maria do Socorro Fernandesbrunogoulart@unilab.edu.brBruno Goulart brunogoulart@unilab.edu.brLevi Fernandeslevifernandes0212@gmail.com<p>Construído de forma coletiva, o texto aqui apresentado é uma narrativa em primeira pessoa sobre a formação e atuação da mestra Maria do Socorro em diversas áreas dos saberes, que vão desde processos de mediação política, passando pelos saberes da cura e a devoção a São Gonçalo. O escrito aqui apresentado nasceu de uma amizade e colaboração entre a mestra, seu filho e um professor universitário no contexto do projeto de extensão Encontro de Saberes na UNILAB, parte da experiência nacional do projeto Encontro de Saberes, coordenado pelo INCTI/UnB. A mestra pertence à comunidade quilombola da Serra do Evaristo, situada no município de Baturité (CE).</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1309“Meu objetivo sempre foi contar a história de Ọ̀yọ́, na oralidade ou no livro”2023-05-29T20:50:57-03:00Julio Souto Salomjuliosouto2103@gmail.comGercy Ribeiro de Mattoscicaoyo@yahoo.com.br<p align="justify">O Mestre Cica de Ọ̀yọ́, Gercy Ribeiro de Mattos é Bábàlórìṣà de Batuque e cambone de Umbanda, professor de idioma Yorùbá, escritor e pesquisador da ancestralidade afro-brasileira desde a tradição de Ọ̀yọ́. Além da sua atuação nos espaços de educação tradicional e nos fóruns de discussão política da educação e cultura, colabora com a UFRGS e outras universidades no “Encontro de Saberes” e outros projetos. Nesta entrevista rememora sua trajetória pessoal em conexão com seus antepassados. Explica a experiência de escrita do livro O Batuque da Nação Ọ̀yọ́ no Rio Grande do Sul em continuidade ao seu trabalho cultural oral, com a possibilidade de acessar espaços acadêmicos restritos e confrontar descrições deturpadas da sua ancestralidade. Defende a importância de fortalecer as mestras e mestres, inclusive com o reconhecimento do seu Notório Saber nas universidades, tanto para a descolonização do sistema de ensino quanto para a luta cotidiana contra o racismo.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologiahttps://revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/1307Encontro de saberes e ancestralidades2023-05-29T15:25:47-03:00Maria Lúcia Felipe da Costabarbara.lucia22@icloud.comBárbara Costabarbara.lucia22@icloud.comOswaldo Giovannini Junioroswaldo.giovanninijr@gmail.com<p>Entrevista com Mãe Lu e Bárbara Costa, do Ilê Iemoja Ogunté , herdeiras do Sítio de Pai Adão, sobre a participação delas no Encontro de Saberes e sobre sua ancestralidade.</p>2023-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ayé: Revista de Antropologia