PAISAGEM URBANA EM QUESTÃO:
DO DIREITO À AÇÃO POLÍTICA
Palavras-chave:
paisagem, Direito à paisagem, ação políticaResumo
O presente artigo discute a relação entre a paisagem urbana e a identidade humana,
abordando como a urbanização e a despersonalização afetam a convivência entre o
homem e seu ambiente. A partir de abordagens teóricas de autores como Carl Sauer,
Augustin Berque, Denis Cosgrove e Georg Simmel, são discutidas as dimensões física,
cultural e simbólica da paisagem, além de sua influência na formação de vínculos
sociais e afetivos. A paisagem urbana é um reflexo da interação entre o homem e o
ambiente, revelando aspectos sociais e culturais, sendo uma mistura de elementos físicos
e culturais, como pessoas, edifícios e natureza. Essa interação é fundamental para a
compreensão da paisagem urbana. O crescimento das cidades e a massificação resultam
em uma paisagem que carece de identidade e conexão humana. A análise da paisagem
urbana pode revelar como os indivíduos se organizam socialmente e criam territórios. A
análise conceitualiza o conceito de paisagem evoluiu ao longo da história, refletindo
mudanças nas relações humanas com o ambiente. Há a compreensão que a paisagem é
reconhecida como um bem coletivo, mas sua definição jurídica ainda é problemática.
Sendo assim, o direito à cidade está interligado ao direito à paisagem, ambos dependem
da participação coletiva. A transformação da cidade deve ser um exercício de poder
coletivo, não apenas individual. Dessa forma, o direito à cidade está interligado ao
direito à paisagem, de forma que a transformação da cidade deve ser um exercício
de poder coletivo.
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