REPRESENTAÇÕES MIDIÁTICAS E SAÚDE: SUJEITO, PODER E RESISTÊNCIA NA ANÁLISE DISCURSIVA
Palavras-chave:
Representações midiáticas, Psicologia social da comunicação, Comunicação em saúdeResumo
Com base nos estudos de Howarth, Hall e Moscovici, propomos uma leitura das mídias a partir de seus campos discursivos, ancorada em uma perspectiva político-psicológica das representações. Tal abordagem busca apreender os atravessamentos históricos, culturais e sociais. Com isso, ao buscar as representações midiáticas sobre a saúde, o percurso metodológico considerará as formações discursivas ligadas aos sentidos de saúde e doença como campo em disputa onde encontramos as identidades, as diferenças, as dinâmicas de poder, as ideologias, as formas de resistências e as tensões que estruturam a vida social, acrescentando construções críticas nos estudos em saúde, considerando também as autoridades, cenografias e posicionamentos presentes nos discursos e como constroem verdades e saberes sobre os sujeitos saudáveis e doentes. Essa perspectiva pode auxiliar o campo da comunicação em saúde propondo pesquisas que investigam a interface entre mídia e saúde mental que investigam as práticas discursivas sociais em diversos artefatos culturais físicos e digitais. O presente artigo não encerra as discussões metodológicas, mas propõe mais uma possibilidade de analisar a mídia em movimento e não de forma cristalizada e fixa. Essa relação garante uma leitura das mídias mais comprometida com os emaranhados políticos e psicológicos. A saúde não pode ser vista apenas no seu campo biológico, excluindo todas as formas de vivência e experiências concretas do cotidiano.
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